KnoWhy #509 | Abril 11, 2019

Como a transfiguração de Jesus e dos Três Nefitas foi uma experiência semelhante a do Templo?

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Scripture Central

''E se estavam no corpo ou fora do corpo, não puderam dizer; porque lhes pareceu terem sido transfigurados, como se tivessem sido mudados deste corpo de carne para um estado imortal, de modo que podiam contemplar as coisas de Deus.'' 3 Néfi 28:15

O conhecimento

Os evangelhos sinóticos registram que Jesus foi transfigurado na presença de seus apóstolos Pedro, Tiago e João (Mateus 17:1-13; Marcos 9:2-10; Lucas 9:28-36).1 Esses relatos concordam entre si nos detalhes gerais do que ocorreu na transfiguração:

  • Ocorreram no topo de uma montanha
  • Incluem Pedro, Tiago e João como testemunhas
  • O semblante e as vestes de Jesus se mostraram brancos
  • Moisés e Elias (Elias) apareceram
  • Pedro se ofereceu para fazer ''tendas'' para Jesus, Moisés e Elias
  • Uma nuvem cobriu os participantes e uma voz foi ouvida declarando: ''Este é o meu filho amado; a ele ouvi''.
  • Os discípulos ficaram com medo ou eporntados com o que ouviram e testemunharam.
  • Os discípulos foram ordenados a não dizer nada sobre o que aconteceu.

Cada um dos evangelhos oferece detalhes ligeiramente diferentes que são adicionados a este episódio. Por exemplo, o evangelho de Mateus menciona que uma voz do céu (Deus, O Pai) declarou não apenas que Jesus era Seu filho amado, mas ''em quem me comprazo'' (Mateus 17:5).2 Lucas menciona que os três discípulos estavam dormindo durante uma parte do evento (talvez devido ao esforço que por vezes acompanha visitas ou manifestações divinas) e que os três acordaram para contemplar a glória de Jesus e os dois seres celestiais que estavam com Ele (Lucas 9:32).3 Apenas Mateus diz que Jesus os tocou e disse ''Levantai-vos'' (Mateus 17:7). Os Evangelhos de Mateus e Marcos registram que o próprio Jesus ordenou a Seus discípulos que não dissessem nada sobre o que aconteceu naquela ocasião (Mateus 17:9; Marcos 9:9), um detalhe ausente na narrativa de Lucas, embora Marcos e Lucas também afirmem que Ele pediu que ''a ninguém contassem o que tinham visto'' (Marcos 9:9-10; Lucas 9:36; ver também 9:21).

As Escrituras da Restauração oferecem uma visão sobre este episódio. Uma revelação recebida pelo Profeta Joseph Smith em 1831 esclareceu que ainda não recebemos o relato completo do que ocorreu na Transfiguração, mas que aparentemente incluía uma visão concedida aos discípulos sobre a celestialização final da Terra (D&C 63:20–21).

Uma variante textual na tradução de Joseph Smith de Marcos 9 também levanta questões sobre a identidade da pessoa que apareceu a Jesus na Transfiguração:

Marcos 9:4TJS Marcos 9:3
E apareceram-lhes Elias e Moisés, e falavam com Jesus.E apareceu-lhes Elias, com Moisés, ou em outras palavras, João Batista e Moisés; e eles falavam com Jesus.

Elias foi um grande profeta do Velho Testamento. No entanto, a interpretação da TJS deste versículo em Marcos, juntamente com a explicação de Mateus 17:13, indicam que ''Então entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista.'' Pode ser que João Batista e Moisés fossem os únicos na Transfiguração, ao invés de Elias e Moisés. Além disso, o nome Elias pode se referir a vários mensageiros chamados na qualidade de um Elias, um precursor ou preparador. É possível, então, que João Batista (Elias) tenha vindo para preparar Jesus para ser recebido na presença dos profetas transladados, Moisés e Elias.4 Essa interpretação estaria em harmonia com a maneira como Elias é amplamente usado, como um tipo de ''precursor'' ou "aquele que veio restaurar", nas revelações de Joseph Smith (e no Novo Testamento e até mesmo em outras literaturas cristãs do século dezenove).5

Mosaico da transfiguração de Cristo no altar da capela do mosteiro de Santa Catarina no Sinai. Foto de Laura Paskett Mosaico da transfiguração de Cristo no altar da capela do mosteiro de Santa Catalina no Sinai. Foto de Laura Paskett

Outra ocasião de ''transfiguração'' está registrada no Livro de Mórmon (3 Néfi 28:15,17). Aqui, o Senhor ressuscitado não foi aquele que foi transfigurado. Ele já havia sido glorificado. Todavia, três de Seus discípulos escolhidos no Novo Mundo vivenciaram um evento transfigurador semelhante, incluindo uma maior plenitude de bênçãos do que as circunstâncias permitiram que Pedro, Tiago e João recebessem no decorrer do ministério de Jesus na Galileia.

Conforme registrado em 3 Néfi, depois de suas aparições anteriores entre pessoas justas no Templo da Terra de Abundância, o Jesus ressuscitado visitou privadamente Seus doze apóstolos do Novo Mundo e ofereceu-lhes a oportunidade de pedir-Lhe algo antes que Ele voltasse para o Pai (3 Néfi 28:1). Três desses discípulos nefitas queriam pedir, mas ''não se atreviam a dizer [a Jesus] o que desejavam'' (3 Néfi 28:5). No entanto, Jesus conhecia os seus desejos: "Eis que conheço vossos pensamentos e desejastes aquilo que João, meu amado, que me acompanhou em meu ministério antes que eu fosse levantado pelos judeus, desejou de mim" (v. 6). Em outras palavras, Jesus sabia que esses três discípulos queriam ''[permanecer] até que [Jesus] venha em [Sua] glória'' e, assim, ser capazes de ''[profetizar] perante nações, tribos, línguas e povos'' (D&C 7:3).

Em resposta a seu desejo justo, Jesus prometeu aos três discípulos nefitas:

  • que nunca prova[riam] a morte, que Cristo havia vencido (3 Néfi 28:7)
  • que "[viveriam] para ver todas as obras do Pai entre os filhos dos homens" (v. 7).
  • ''E vós nunca padecereis as penas da morte; mas quando eu vier em minha glória, sereis transformados num abrir e fechar de olhos, da mortalidade para a imortalidade'' (v. 8).
  • que eles "não padecer[iam] dores enquanto [vivessem] na carne; nem tristezas, a não ser pelos pecados do mundo" (v. 9).
  • Que eles teriam ''alegria completa'' e ''sentar-vos-eis no reino de meu Pai'' (v. 10).
  • e sereis como eu sou e eu sou como o Pai (v. 10).

Essas notáveis promessas de transformação divina foram seguidas por uma visão gloriosa. E nesta visão, ''eis que os céus se abriram; e eles foram arrebatados ao céu e viram e ouviram coisas inexprimíveis. E foi-lhes proibido que as externassem; tampouco lhes foi dado poder para relatarem as coisas que viram e ouviram'' (3 Néfi 28:13–14).

O texto em 3 Néfi chama esse evento explicitamente e por duas vezes de ''Transfiguração'' (3 Néfi28:15,17), e menciona que os três discípulos nefitas ''[foram] transfigurados, como se tivessem sido mudados deste corpo de carne para um estado imortal, de modo que podiam contemplar as coisas de Deus'' (v. 15). Embora quisesse escrever mais sobre esse incidente, incluindo os nomes dos três discípulos nefitas, Mórmon foi proibido de fazê-lo (v. 25). O que lhe foi permitido dizer foi que os três discípulos nefitas ''são como os anjos de Deus e, se orarem ao Pai em nome de Jesus, poderão mostrar-se a qualquer homem que lhes pareça conveniente'' (v. 30).

O porquê

Os três discípulos nefitas têm uma visão de Cristo. Ilustração de Jody Livingston Os três discípulos nefitas têm uma visão de Cristo. Desenho de Jody Livingston

Os elementos compartilhados nesses eventos de transfiguração mencionados nos Evangelhos Sinóticos e em 3 Néfi convidam à pergunta: É possível discernir um padrão mais amplo de características sagradas do templo associado a esses dois encontros com o divino? E por que o templo sagrado da antiga Israel seria um ponto de origem comum entre eles? Como a Lei de Moisés e o templo de Jerusalém foram fundamentais tanto para os judeus da Galileia quanto para os nefitas de Abundância, não é de surpreender que Moisés e o templo sagrado da antiga Israel sejam um precedente em ambas as esferas.

De fato, os relatos do Novo Testamento sobre a Transfiguração de Jesus compartilham vários elementos com o encontro de Moisés com Deus no monte ( assim como outros temas judaicos).6 A coisa mais óbvia sobre isso é o cenário de um monte alto, Jesus sendo acompanhado na montanha por três pessoas, uma nuvem cobrindo a cena, uma voz celestial vindo da nuvem, a mudança do rosto de Jesus e suas roupas brancas.

Moisés (Êxodo 19, 24, 34)Jesus (Mateus 17:1–13; Marcos 9:2–10; Lucas 9:28–36)
Moisés sobe um monte (Êxodo 19:20).Jesus sobe um monte alto.
Moisés sobe uma montanha com três pessoas (Aarão, Nadabe, Abiú) e setenta anciãos (Êxodo 24:1,9).Jesus é acompanhado por Pedro, Tiago e João.
A glória de Jeová e Sua presença está oculta por uma nuvem (Êxodo 24:15).Uma nuvem encobre a cena.
Uma voz fala ''do meio da nuvem'' (Êxodo 24:16).Uma voz fala da nuvem.
Moisés é transfigurado e sua pele brilha quando ele termina de falar com Deus (Êxodo 34:29).Jesus é transfigurado; Suas vestes tornam-se muito brancas e Sua aparência muda.
Os filhos de Israel ''temeram de chegar-se'' a Moisés depois que ele desceu do monte (Êxodo 34:30).Os discípulos ficaram com medo durante o evento.

Como o próprio Moisés foi um dos personagens que apareceram a Jesus e aos discípulos durante a Transfiguração, não resta dúvida de que os Evangelistas queriam que seus leitores relacionassem tematicamente a experiência celestial do Legislador e Profeta Moisés do Velho Testamento com a de Jesus.7

Além disso, o elemento de Pedro que deseja fazer ''tendas'' para Jesus e Elias associa ainda mais esse episódio ao templo. A palavra hebraica usada para descrever as "tendas" que Pedro desejava fazer (skēnē) é a mesma palavra usada na antiga tradução grega da Bíblia hebraica para o Tabernáculo de Moisés. Alguns estudiosos sugerem paralelos entre a transfiguração e a Festa dos Tabernáculos judaica.8

Ao longo dos séculos, os cristãos também reconheceram o significado que a transfiguração de Jesus teve na doutrina da theosis ou deificação (os ensinamentos de que os discípulos de Cristo têm o potencial de se tornarem semelhantes a Deus).9 Vários elementos da narrativa da Transfiguração foram comparados à gloriosa transformação dos fiéis no momento do retorno de Jesus, na literatura cristã primitiva.10 Como um estudioso observou: ''Esse senso de transformação, theosis, pode ser percebido no relato da transfiguração''.11

Da mesma forma, os temas do templo e da deificação também são inconfundíveis na transfiguração dos três discípulos nefitas, como quando lhes foi prometido que desfrutariam de uma ''alegria completa'' e que ''[se assentariam] no reino [do] Pai'', onde seriam um com Jesus e o Pai (3 Néfi 28:10). O detalhe de que os três discípulos nefitas ''foram arrebatados ao céu e viram e ouviram coisas inexprimíveis'' — coisas sobre as quais estavam proibidos de falar — ligava adicionalmente essa passagem ao templo e ao processo de tornar-se semelhante a Deus.12

Embora possamos vislumbrar apenas uma pequena parte do poder e da amplitude de cada uma dessas experiências de transfiguração, de Moisés, Jesus e os Três Nefitas, podemos começar a assimilar mais do santo espírito da promessa em nossa alma ao abraçarmos e interligarmos todas essas experiências.

Não é de admirar que o Salvador, Moisés, Elias e outro Elias (João Batista?) escolheram aparecer a Joseph Smith e Oliver Cowdery no Templo de Kirtland, quando chegou a hora de restaurar as importantes chaves do Sacerdócio (D&C 110). Essas chaves permitiriam ao profeta restaurar as ordenanças do templo, coligar a casa de Israel e disponibilizar as bênçãos de Abraão, dando assim aos filhos de Deus a oportunidade de retornar à presença do Pai e participar da vida eterna, exaltação e alegria completa (D&C 124:37–44; 132:7–24).13

Este KnoWhy foi possível graças ao generoso apoio da família Dow e Lynne Wilson.

Leitura Complementar

Robert L. Millet, "Make Your Calling and Election Sure", em The Ministry of Peter, the Chief Apostle, ed. Frank F. Judd Jr., Eric D. Huntsman e Shon D. Hopkin (Provo, UT: Religious Studies Center; Salt Lake City, UT: Deseret Book, 2014), pp. 267–282. Kenneth L. Alford, "I Will Send You Elijah the Prophet", em You Shall Have My Word: Exploring the Text of the Doctrine and Covenants, ed. Scott C. Esplin, Richard O. Cowan e Rachel Cope (Provo, UT: Religious Studies Center; Salt Lake City, UT: Deseret Book, 2012), pp. 34–349. Clyde J. Williams, "The Three Nephites and the Doctrine of Translation", em 3 Néfi 9–30, This Is My Gospel, Book of Mormon Symposium Series, Volume 8, ed. Monte S. Nyman e Charles D. Tate, Jr. (Provo, UT: Centro de Estudos Religiosos, 1993), pp. 237–251.

1. Mateus e Marcos mencionam que a transfiguração ocorreu perto de Cesareia de Filipe, não muito depois de Pedro testificar que Jesus era o Cristo e receber o poder de selamento (Mateus 16:13-20; Marcos 8:27-33). Lucas não dá nenhuma indicação geográfica da transfiguração, mas menciona que ela ocorreu logo após o mesmo incidente (Lucas 9:18-22). 2. Os outros exemplos registrados nas Escrituras onde o Pai declara a filiação divina de Jesus incluem o batismo de Jesus (Mateus 3:17; Marcos 1:11; Lucas 3:22), quando Ele aparece aos nefitas (3 Néfi 11:7), e a primeira visão de Joseph Smith (JSH 1:17). Vale ressaltar as pequenas variações entre esses depoimentos. No batismo de Jesus, a voz do Pai declarou que Ele estava ''compraz[ido]'' com Seu Filho. Quando o Salvador apareceu aos nefitas, o Pai testificou que Jesus era ''em quem [o Pai] glorifi[cou] [Seu] nome'' por meio da Expiação e Ressurreição que seu Filho havia realizado. Ele também ordenou aos nefitas que ouvissem Seu filho. Da mesma forma, quando o Pai e o Filho apareceram ao jovem Joseph Smith, o Pai ordenou a Joseph que ouvisse as palavras de Seu filho, uma semelhança com a instrução dada na transfiguração em 3 Néfi. Essas variações parecem indicar que o conteúdo do testemunho do Pai sobre Seu Filho dependia do ambiente e do público que recebia o testemunho. 3. Compare a primeira visão de Joseph Smith, onde ele registrou: ''Quando tornei a voltar a mim, estava deitado de costas, olhando para o céu. Quando a luz se retirou, eu estava sem forças; mas tendo logo me recuperado em parte, fui para casa.'' (JSH 1:20). 4. É interessante notar que Joseph Smith não fez as mesmas mudanças nos versículos de Mateus e Lucas, que identificam Elias e Moisés como aqueles que conversaram com Jesus. 5. Ver a discussão completa em Robert Boylan, '''Elias' as a 'forerunner' in LDS Scripture'', blog Scriptural Mormonism (10 de agosto de 2014), disponível em www.scripturalmormonism.blogspot.com. Ver também o comentário em Grant Underwood, ''Joseph Smith and the King James Bible'', em The King James Bible and the Restoration, ed. Kent P. Jackson (Provo, UT: Religious Studies Center, Brigham Young University, 2011), pp. 223–224. Embora Joseph Smith tivesse apenas uma familiaridade limitada com o grego do Novo Testamento, ele ocasionalmente tinha novas percepções a respeito de determinadas palavras gregas da Bíblia. 'Elias', por exemplo, é a transliteração grega do nome hebraico Elijah ou Eliyahu. porque os tradutores da versão King James sempre traduziram ou transliteraram nomes para o inglês diretamente do idioma com o qual estavam trabalhando, Elijah, como aparece no Velho Testamento, nunca aparece no Novo Testamento, criando duas versões do mesmo nome: Elijah e Elias. Mesmo em passagens da VKJ como Tiago 5:17 ou Romanos 11:2, onde o texto inequivocamente faz referência ao profeta do Velho Testamento Elijah, os tradutores da Versão King James usaram a transliteração Elias. A contemplação semi-ambígua das referências de Elias no Novo Testamento do KJV levou o profeta à nova percepção de que Elias era mais do que apenas uma pessoa, que Elias era realmente o título de pessoas diferentes que, como João Batista, serviram no ''espírito e poder de Elias […] para habilitar ao Senhor um povo preparado'' (Lucas 1:17) ou que ajudaram para ''restaurar todas as coisas'' (D&C 27:6). Além de João Batista, Joseph Smith aprendeu que o anjo Gabriel que visitou Zacarias era um Elias (ver D&C 27:7) e que a missão final de João Revelador de reunir as tribos de Israel também o qualificou para ser um Elias dos últimos dias (ver D&C 77:14). Além disso, antes da visita de Elias ao Profeta Joseph Smith e Oliver Cowdery no templo de Kirtland, outro Elias até apareceu 'e conferiu-nos a dispensação do evangelho de Abraão' (D&C 110:12). 6. Basser, Herbert W. "The Jewish Roots of the Transfiguration", Bible Review, June 1998, pp. 30–35. 7. Ver ainda Scott Connell, "Implications for Worship from the Mount of Transfiguration", Artistic Theologian 4 (2016): esp. 33–39. Armand Puig Tàrrech, ''The Glory on the Mountain: The Episode of the Transfiguration of Jesus", New Testament Studies 58 (2012): pp. 154–156, observa que as semelhanças com Moisés não devem ser exageradas, mas reconhecidas por eles. Para uma discussão mais ampla dos temas literários e teológicos compartilhados na história da transfiguração com a escrita do Velho Testamento e outros escritos judaicos, ver A. D. A. Moses, Matthew 's Transfiguration Story and Jewish-Christian Controversy (Sheffield: Sheffield Academic Press, 1996), esp. 50–113. 8. Margaret Barker, Temple Mysticism: An Introduction (London: SPCK, 2011), p. 58; Tàrrech, "The Glory on the Mountain", pp. 156–158. 9. Ver, por exemplo, a discussão em Norman Russell, The Doctrine of Deification in the Greek Patristic Tradition (New York, NY: Oxford University Press, 2004), pp. 200, 259, 292–293, 295, 311. Para a perspectiva sagrada dos últimos dias sobre esse ensinamento, ver ''Tornar-se como Deus'', Textos sobre os Tópicos do Evangelho, disponível em www.lds.org. 10. Simon S. Lee, Jesus' Transfiguration and the Believers' Transformation: A Study of the Transfiguration and Its Development in Early Christian Writings (Tübingen: Mohr Siebeck, 2009), pp. 213–214. Ver também a discussão em Crispin H. T. Fletcher-Louis, Luke-Acts: Angels, Christology, and Soteriology (Tübingen: Mohr Siebeck, 1997), pp. 38–50, 222–224. 11. Margaret Barker, Temple Themes in Christian Worship (London: T&T Clark, 2007), p. 114. 12. Clyde J. Williams, "The Three Nephites and the Doctrine of Translation", em 3 Nephi 9–30, This Is My Gospel, Book of Mormon Symposium Series, volumen 8, ed. Monte S. Nyman e Charles D. Tate, Jr. (Provo, UT: Centro de Estudos Religiosos, 1993), pp. 237–251. 13. Em uma mensagem transmitida entre 26 de junho e 4 de agosto de 1839, o profeta ensinou: ''O sacerdócio é eterno. O Salvador, Moisés e Elias [o profeta] deram as chaves a Pedro, Tiago e João no monte, quando foram transfigurados diante dele. O Salvador, Moisés e Elias [o profeta] deram as chaves a Pedro, Tiago e João no monte, quando foram transfigurados diante Dele. O sacerdócio é eterno — sem princípio de dias ou fim de anos; sem pai nem mãe, etc.'' Sermão, entre aproximadamente 26 de junho e 4 de agosto de 1839 — A, conforme relatado por Willard Richards, disponível em www.josephsmithpapers.org, pontuação e ortografia atualizadas. Ver também O Sacerdócio Eterno, ''Joseph Smith: Ensinamentos dos Presidentes da Igreja'', disponível em www.lds.org. Portanto, uma linha clara pode ser traçada a partir das chaves dadas a Pedro, Tiago e João na transfiguração com as chaves restauradas a Joseph Smith no templo de Kirtland.

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