KnoWhy #512 | Maio 2, 2019

O Livro de Mórmon é como outros documentos antigos em metal?

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Scripture Central

"Tudo o que escrevermos, porém, que não seja em placas, perecerá e desaparecerá." Jacó 4:2

O conhecimento

Um dos aspectos mais distintos do Livro de Mórmon é sua forma física. Aqueles que viram o antigo registro nefita descrevem-no como gravado em finas placas de ouro unidas por anéis na forma da letra D.1 O livro também menciona outros registros de metal, como as placas de bronze, as 24 placas de ouro que continham o registro jaredita e os registros nefitas subjacentes dos quais Mórmon criou seu registro.2 Claramente, os nefitas tinham uma tradição extensa e duradoura de manter registros em placas de metal.3 Explicando a razão pela qual mantinham registros dessa maneira, Jacó declarou: ''tudo o que escrevermos, porém, que não seja em placas, perecerá e desaparecerá'' (Jacó 4:2).

De acordo com H. Curtis Wright, um bibliógrafo com experiência em epigrafia antiga,4 ''literalmente centenas de documentos de metal'' — escritos em metais como chumbo, bronze, cobre, prata e ouro — foram descobertos ''na antiguidade''.5 Portanto, o meio sobre o qual o Livro de Mórmon foi escrito é bem documentado na antiguidade. No entanto, alguns podem questionar mais especificamente quanto o Livro de Mórmon e as várias placas que ele menciona se assemelham a outros documentos de metal da antiguidade.

Algumas semelhanças surpreendentes

De várias maneiras, o Livro de Mórmon tem semelhanças impressionantes com outras amostras.6 Por exemplo, como o Livro de Mórmon, outros documentos antigos em metal são conhecidos (ou mencionados na antiguidade) como tendo sido:

  • escritos em placas feitas de ouro (ou ligas de ouro),7
  • protegidos por anjos guardiões,8
  • enterrados em caixas (algumas das quais eram feitas de pedra),9
  • unidos por anéis (alguns deles na forma de um D),10
  • duplicados (significa que uma cópia de respaldo, semelhante ou idêntica, foi criada),11
  • selados de alguma forma,12
  • e autenticados por testemunhas.13

Lugar, hora, gênero e escrita

O pergaminho de cobre da Caverna 3 de Qumran, Museu da Jordânia, Reino Hachemita da Jordânia. Imagem via National Catholic Register O pergaminho de cobre da Caverna 3 de Qumran, Museu da Jordânia, Reino Hachemita da Jordânia. Imagem via National Catholic Register

William J. Hamblin, um estudioso da história antiga, descobriu que os gêneros de escrita em metal no "mundo mediterrâneo na época de Leí" geralmente se encaixam nas seguintes categorias: rituais, leis, profecias e histórias.14 "Esses gêneros", escreveu Hamblin, ''se encaixam amplamente no conteúdo descrito no Livro de Mórmon nas Placas de Latão'' (ver 1 Néfi 5:11–13), que refletem ''a lei (Torah), os profetas (nevi’im) e os escritos (ketuvim) encontrados na tradição judaica.15

Hamblin também apontou que os documentos de metal das regiões do Mediterrâneo foram escritos em vários caracteres semitas (incluindo hebraico), bem como formas adaptadas do egípcio.16 Isso proporciona um contexto antigo plausível para a perpetuação do hebraico pelos nefitas e do que eles chamavam de "egípcio reformado" em sua tradição de manter registros gravados em metais (ver Mórmon 9:32–33).

Duração

Placas da fundação Apadana de Dario, o Grande, em uma caixa de pedra de Teerã, Irã. Imagem via In the Cavity of a Rock. Placas da fundação Apadana de Dario, o Grande, em uma caixa de pedra de Teerã, Irã. Imagem via In the Cavity of a Rock.

Quando se trata de duração, o Livro de Mórmon é bastante único. Suas antigas gravações foram traduzidas em mais de 500 páginas de texto em inglês. Em contraste, a quantidade de texto encontrada na maioria dos documentos de metal é muito pequena, muitas vezes ocupando algumas páginas, ou menos quando é traduzida para o inglês.17

No entanto, a existência de documentos antigos de metal mais longos não é algo totalmente inédito. Na Coreia do Sul, um registro profético de ensinamentos de sabedoria foi encontrado em um conjunto de 19 placas de ouro que datam do século VIII d.C. 18 Ainda mais notável, um documento dourado, registrando "uma parte importante do Alcorão" foi encontrado no túmulo de um imperador chinês. Suas "120 placas de ouro" foram "articuladas juntas" em "6 conjuntos separados de 20 páginas".19

Uma obra filosófica oriental chamada The Perfection of Wisdom Sutra (Sutra da Perfeição da Sabedoria ) também teria sido escrita em placas de ouro. De acordo com David B. Honey e Michael P. Lyon, o texto de "6.400.000 caracteres chineses" ocupa "três volumes completos em estilo ocidental em sua edição crítica moderna".20 Supondo que o relato de sua existência antiga esteja correto, ''copiá-lo em placas de ouro deve ter exigido uma quantidade extraordinária de ouro, bem como um grande investimento de recursos humanos e monetários''.21

Há um relato de testemunhas antigas de que um poema do século VIII a.C., chamado Works and Days, foi gravado em um livro de chumbo.22 Wright descreveu o poema como uma "obra literária de Oxford com cerca de trinta páginas".23 Um antigo registro hitita, chamado Deeds of Suppiluliuma, datado do século XIV a.C., foi provavelmente escrito em tábuas de bronze.24 Embora muitas seções do documento estejam mal preservadas, as partes restantes sugerem que seria consideravalmente longo.

Ainda mais perto de Jerusalém, o famoso Pergaminho de Cobre (parte dos Pergaminhos do Mar Morto) é um importante documento hebraico que data dos séculos I e II d.C., foi inscrito em placas separadas rebitadas em dois pergaminhos contínuos.25 Esses e outros exemplos demonstram que documentos longos em metal, embora raros, são certamente atestados no mundo antigo.26

Espaço físico nas placas

O Pergaminho de Prata encontrado em Ketef Hinnom contendo uma porção de Números 6, que data dos séculos VI e VII a.C., Imagem via Israel Museum. Pergaminho de prata encontrado em Ketef Hinnom contendo uma porção de Números 6, que data dos séculos VI e VII a.C., Imagem via Israel Museum.

Por fim, há a questão de espaço físico. Será que mais de quinhentas páginas de texto em inglês realmente teriam sido derivadas dos caracteres inscritos nas Placas de Ouro do Livro de Mórmon? Mais uma vez, comparações com outros documentos antigos e inscrições fornecem informações valiosas. Hamblin, por exemplo, comparou as 24 placas de Éter com as tábuas de Eugubinas (do século III— I a.C.) descobertas na Itália, compostas por sete placas longas, cinco das quais apresentam escritos em ambos os lados.27 Após vários cálculos, Hamblin concluiu ''que é bastante razoável que as vinte e quatro placas de Éter contivessem tanto o livro de Éter quanto Gênesis 1-10'', como indica o Livro de Mórmon.28

Na década de 1920, Janne M. Sjodahl descobriu que todo o texto do Livro de Mórmon poderia consistir de apenas 21 placas (18×20 centímetros) quando escritas em uma escrita hebraica compacta.29 Em 2017, Bruce E. Dale comparou o Livro de Mórmon a uma grande pintura do Alcorão, escrita em árabe.30 Após calcular o número de variáveis, ele concluiu que o texto do Livro de Mórmon provavelmente ocupava ''cerca de 40 placas individuais''.31 Embora tais conclusões sejam apenas estimativas,32 elas sugerem que todo o texto do Livro de Mórmon pode, de fato, ter sido contido em relativamente poucas placas de metal.

O porquê

Réplica das placas de ouro, por David Baird. Foto de Daniel Smith. Réplica de placas de ouro, por David Baird. Foto de Daniel Smith.

Documentos antigos em metal eram conhecidos entre os estudiosos33 e provavelmente, até mesmo para muitas pessoas comuns na época de Joseph Smith.34 No entanto, é incerto o quanto Joseph Smith ou seus associados sabiam sobre tais descobertas antes da publicação do Livro de Mórmon.

O que está claro é que o Livro de Mórmon e seus comentários sobre placas de metal se encaixam notavelmente bem com outras descobertas do mundo antigo, incluindo muitos documentos gravados em metal do Mediterrâneo e do Oriente Próximo. Mesmo o comprimento incomum do livro não é tão surpreendente quando comparado a outros documentos raros e extensos da antiguidade.35

Se o mundo de hoje possuísse as placas nas quais o Livro de Mórmon foi escrito, seu valor material e histórico, no que diz respeito à riqueza do mundo, seria surpreendente. No entanto, como o profeta Morôni declarou, "as placas em que está gravado não têm valor algum, em virtude do mandamento do Senhor. Porque ele verdadeiramente disse que ninguém as obteria para usufruir lucro; mas o registro que nelas está é de grande valor'' (Mórmon 8:14; ênfase adicionada). Enquanto o Livro de Mórmon compartilha semelhanças físicas com outros documentos antigos em metal, seu poderoso testemunho de Jesus Cristo — a medida mais importante de seu valor — é verdadeiramente sem precedentes. 36

Leitura Complementar

William J. Hamblin, "Sacred Writing on Metal Plates in the Ancient Mediterranean", FARMS Review 19, no. 1 (2007): pp. 37–54. John A. Tvedtnes, The Book of Mormon and Other Hidden Books: Out of Darkness Unto Light (Provo, UT: FARMS, 2000). John W. Welch, "Doubled, Sealed, Witnessed Documents: From the Ancient World to the Book of Mormon", em Mormons, Scripture, and the Ancient World: Studies in Honor of John L. Sorenson, ed. Davis Bitton (Provo, Utah: FARMS, 1998), pp. 391–444. H. Curtis Wright, "Ancient Burials of Metal Documents in Stone Boxes", em By Study and Also By Faith: Essays in Honor of Hugh W. Nibley, Volume 2, ed. John M. Lundquist e Stephen D. Ricks (Salt Lake City e Provo, UT: Deseret Book e FARMS, 1990), pp. 273–334. H. Curtis Wright, "Metallic Documents of Antiquity", BYU Studies Quarterly 10, no. 4 (1970) pp. 457–477.

1. Ver Kirk B. Henrichsen, "How Witnesses Described the ‘Gold Plates’", Journal of Book of Mormon Studies 10, no. 1 (2001): pp. 16–21, 78. 2. Ver John A. Tvedtnes, The Book of Mormon and Other Hidden Books: Out of Darkness Unto Light (Provo, UT: FARMS, 2000), p. 148. 3. No entanto, isso não significa que apenas os nefitas tinham registros em placas de metal. 4. Ver H. Curtis Wright e Elisabeth R. Sutton, "Evidence of Ancient Writing on Metal: An Interview with H. Curtis Wright", Religious Educator 9, no. 3 (2008): pp. 161–168. 5. H. Curtis Wright, "Introduction", em The Book of Mormon and Other Hidden Books: Out of Darkness Unto Light, x. 6. Consulte o artigo da Central do Livro de Mórmon, ''Existem Outros Registros Antigos Como o Livro de Mórmon? (Mórmon 8:16)'', KnoWhy 407, (13 de agosto de 2018); Central do Livro de Mórmon, ''As descrições das placas são confiáveis? (Depoimento de Oito Testemunhas)'', KnoWhy 403, (2 de agosto de 2018); Central do Livro de Mórmon, ''Que tipo de metal Néfi usou para fazer as placas? (1 Néfi 19:1)'', KnoWhy 22 , (26 de janeiro de 2017). 7. Para várias fontes destacando documentos de ouro antigos, ver H. Curtis Wright, Modern Presentism and Ancient Metallic Epigraphy (Salt Lake City, UT: Wings of Fire Press, 2006); Tvedtnes, The Book of Mormon and Other Hidden Books; William J. Hamblin, "Sacred Writing on Metal Plates in the Ancient Mediterranean", FARMS Review 19, no. 1 (2007): pp. 37–54; H. Curtis Wright, "Ancient Burials of Metal Documents in Stone Boxes", em By Study and Also By Faith: Essays in Honor of Hugh W. Nibley, Volume 2, ed. John M. Lundquist e Stephen D. Ricks (Salt Lake City e Provo, UT: Deseret Book and FARMS, 1990), pp. 273-334; Paul R. Cheesman, Ancient Writing on Metal Plates: Archaeological Findings Support Mormon Claims (Bountiful, UT: Horizon, 1985); Paul R. Cheesman, "Ancient Writing on Metal Plates", Ensign, outubro 1979, disponível em ChurchofJesusChrist.org; H. Curtis Wright, "Metallic Documents of Antiquity", BYU Studies Quarterly 10, no. 4 (1970) pp. 457–477; Daniel Johnson, ''Metals and Gold Plates in Mesoamerica,'' BMAF presentation, 2010, disponível em bmaf.org. 8. Ver Tvedtnes, The Book of Mormon and Other Hidden Books, pp. 75–108. 9. Ver Tvedtnes, The Book of Mormon and Other Hidden Books, pp. 31–58; Wright, "Ancient Burials of Metal Documents in Stone Boxes", pp. 273–334. 10. Ver John A. Tvedtnes, "Etruscan Gold Book from 600 B.C. Discovered", Insights 23, no. 167 (2003): p. 1, 6; "Out of the Dust", Journal of Book of Mormon Studies 14, no. 2 (2006): p. 65; Warren P. Aston, "The Rings That Bound the Gold Plates Together", Insights 26, no 3. (2006): pp. 3–4; Jeff Lindsay, ''A 'D' for Plausibility of the Gold Plates: The Book of Mormon in an Interesting Bind'', disponível em mormanity.blogspot.com. 11. Consulte o artigo da Central do Livro de Mórmon, ''Por que um livro seria selado? (2 Néfi 27:10)'', KnoWhy  53, (7 de março de 2017); John W. Welch, ''Doubled, Sealed, Witnessed Documents: From the Ancient World to the Book of Mormon'', em Mormons, Scripture, and the Ancient World: Studies in Honor of John L. Sorenson, ed. Davis Bitton (Provo, UT: FARMS, 1998), pp. 391–444; John W. Welch e Kelsey D. Lambert, "Two Ancient Roman Plates", BYU Studies 45, no. 2 (2006): pp. 55–76. 12. Consulte o artigo da Central do Livro de Mórmon, ''Por que um livro seria selado? (2 Néfi 27:10)", KnoWhy  53, (7 de março de 2017); Tvedtnes, The Book of Mormon and Other Hidden Books, pp. 59–74; Welch, "Doubled, Sealed, Witnessed Documents", pp. 391-444; Welch and Lambert, "Two Ancient Roman Plates", pp. 55–76. 13.Consulte o artigo da Central do Livro de Mórmon, ''Por que um livro seria selado? (2 Néfi 27:10)'', KnoWhy  53, (7 de março de 2017); Welch, ''Doubled, Sealed, Witnessed Documents,'' pp. 391–444. 14. Hamblin, "Sacred Writing on Metal Plates", p. 53. 15. Hamblin, "Sacred Writing on Metal Plates", p. 53. 16. Ver Hamblin, "Sacred Writing on Metal Plates", pp. 39–46, 48. 17. Para uma extensa biografia de registros de metais antigos, ver Wright, Modern Presentism and Ancient Metallic Epigraphy, pp. 133–346. Por sua própria natureza, documentos metálicos maiores, como histórias ou obras de literatura, teriam sido mais caros e demorados para criar do que, digamos, pequenas inscrições monumentais. Provavelmente teria sido necessário um conjunto único de circunstâncias para que um ex-governante ou pessoa comissionasse, ou registrasse pessoalmente registros tão extensos. Para comentários sobre o Livro de Mórmon como um extenso documento de metal, ver John A. Tvedtnes e Matthew Roper, ''One Small Step'', FARMS Review 15, no. 1 (2003): pp. 160–169; Kevin L. Barney, "A More Responsible Critique", FARMS Review 15, no. 1 (2003): pp. 104–111. 18. Ver David B. Honey e Michael P. Lyon, "An Inscribed Chinese Gold Plate in Its Context: Glimpses of the Sacred Center", em The Disciple as Scholar: Essays on Scripture and the Ancient World in Honor of Richard Lloyd Anderson, ed. Stephen D. Ricks, Donald W. Parry e Andrew H. Hedges (Provo, UT: FARMS, 2000), p. 43. Curiosamente, o documento foi ''encontrado em uma caixa de bronze, dentro de uma caixa de pedra, enterrada sob um pagode de cinco andares'' (p. 43). 19. Caroline Sorensen, "The Metallurgical Plausibility of the Gold Plates", Summer Seminar on Mormon Culture, Working Papers (2011). 20. Honey e Lyon, "An Inscribed Chinese Gold Plate", p. 42. 21. Honey e Lyon, "An Inscribed Chinese Gold Plate", p. 42. 22. Ver Wright, "Metallic Documents of Antiquity", p. 461. 23. Ver Wright, "Metallic Documents of Antiquity", p. 461. 24. Ver Hans Gustav Güterbock, ed. "The Deeds of Suppiluliuma as Told by His Son, Mursili II", Journal of Cunieform Studies 10, no. 2 (1956): pp. 41–68, 75–98, 107–130. A implicação de que este registro foi anteriormente gravado em bronze vem do mesmo texto. Um dos colofões no fragmento 28 diz: ''Ainda não foi feito em uma tábua de bronze''. 25. Ver Wright, "Metallic Documents of Antiquity", p. 461; Cheesman, "Ancient Writing on Metal Plates", disponível em ChurchofJesusChrist.org; Tvedtnes, The Book of Mormon and Other Hidden Books, p. 112. Deve-se notar também que uma bênção do livro de Deuteronômio foi descoberta em folhas enroladas de prata. Embora um pouco curta, a inscrição hebraica nos pergaminhos data do século VII a.C., sendo qualificados como os fragmentos mais antigos do texto bíblico já descobertos. Ver o artigo da Central do Livro de Mórmon, ''Por que Jesus se referiu à bênção sacerdotal mencionada no livro de Números capítulo 6? (3 Néfi 19:25)'', KnoWhy 212, (25 de setembro de 2017); Dana M. Pike, ''Israelite Inscriptions from the Time of Lehi,'' em Glimpses of Lehi 's Jerusalem, ed. John W. Welch, David Rolph Seely e Jo Ann H. Seely (Provo, UT: FARMS, 2004), pp. 213–215; William J. Adams Jr.,"Lehi 's Jerusalem and Writing on Silver Plates", em Pressing Forward with the Book of Mormon: The FARMS Updates of the 1990s, ed. John W. Welch e Melvin J. Thorne (Provo, UT: FARMS, 1999), pp. 23–26; "Research and Perspectives: Scriptures on 2.600-Year-Old Silver Scrolls Found in Jerusalem", Ensign, junho de 1987, disponível em ChurchofJesusChrist.org. 26. Alguns podem argumentar que a amplitude do próprio Livro de Mórmon torna improvável que seja o resultado de uma sociedade antiga herdando a tradição literária hebraica. No entanto, documentos antigos em metal são únicos em seu tempo e lugar. Sendo esse o caso, não há razão lógica para descartar a possibilidade de que um longo documento de metal tenha sido produzido em Israel ou por israelenses deslocados de suas casas. 27. Ver Hamblin, "Sacred Writing on Metal Plates", pp. 51–52. 28. Hamblin, "Sacred Writing on Metal Plates", p. 52. 29. Ver Janne M. Sjodahl, "The Book of Mormon Plates", Journal of Book of Mormon Studies 10, no. 1 (2001): pp. 22–24, 79. Deve-se notar que Henry Miller, a pessoa que escreveu os caracteres hebraicos para o experimento de Sjodahl, sugere que, mesmo que ele tivesse usado ''caracteres maiores'', todo o texto do Livro de Mórmon poderia ter cabido em 48 placas (p. 23). Em 2001, John Gee confirmou que as letras hebraicas minúsculas usadas no experimento de Sjodahl são, em média, aproximadamente equivalentes em tamanho a uma amostra de inscrições hebraicas antigas. Gee reconheceu que a escrita hebraica usada no experimento de Sjodahl não era a escrita hebraica nos dias de Leí, mas descobriu que era uma ''questão menor''. John Gee, "Epigraphic Considerations on Janne Sjodahl’s Experiment with Nephite Writing", Journal of Book of Mormon Studies 10, no. 1 (2001): p. 25. Isto é, pelo menos em parte, porque a maioria, se não todo o Livro de Mórmon foi escrito em caracteres "egípcios reformados" que, por sua própria natureza, eram muito mais compactos do que as letras hebraicas preservadas entre os nefitas. 30. Ver Bruce E. Dale, "How Big A Book? Estimating the Total Surface Area of the Book of Mormon Plates", Interpreter: A Journal of Mormon Scripture 25 (2017): pp. 261–268. 31. Dale, "How Big A Book?" p. 268 32. Estas são estimativas porque o tamanho real e a compacidade literária dos caracteres usados nas placas do Livro de Mórmon são desconhecidos, nem os leitores podem ter certeza sobre as dimensões específicas das próprias placas. 33. Ver William J. Hamblin, "An Apologist for the Critics: Brent Lee Metcalfe’s Assumption and Methodologies", Review of Books on the Book of Mormon 6, no. 1 (1994): pp. 462–470. 34. Ver Michael G. Reed, "The Notion of Metal Records in Joseph Smith 's Day", Summer Seminar on Mormon Culture, Working Papers (2011). 35. Os autores proféticos do Livro de Mórmon escreveram sobre o metal porque estavam preocupados de que as verdadeiras doutrinas e a história religiosa fossem transmitidas às gerações futuras (ver, por exemplo, 1 Néfi 4:15–17; 1 Néfi 5:19; 1 Néfi 9:2–5; 2 Néfi 27:9; Enos 1:13,16-18; Alma 37:8; Mórmon 8:23; Morôni 10:27). Portanto, documentos de metal curtos normalmente usados para monumentos, tratados, decretos reais ou memoriais não teriam sido suficientes. Os propósitos espirituais e literários do Livro de Mórmon exigiam que seus autores não usassem conjuntos maiores de registros metálicos do que os comumente conhecidos na antiguidade. Tudo o que era necessário para os autores do Livro de Mórmon era usar um método já conhecido de manter registros para seus propósitos únicos. 36. Ver Russell M. Nelson, ''Como seria sua vida sem o Livro de Mórmon?'' Conferência geral , outubro de 2017, disponível em ChurchofJesusChrist.org.

Evidência
Placas de ouro de Padilla
Metalurgia
Placas de latão
Escrita
Livro de Mórmon

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