KnoWhy #403 | Agosto 21, 2019
Os relatos sobre as placas de ouro são confiáveis?
Postagem contribuída por
Scripture Central

"Joseph Smith, Jr., o tradutor desta obra, mostrou-nos as placas mencionadas, que têm a aparência de ouro".
O conhecimento
Cerca de duas dúzias de pessoas tiveram algum tipo de encontro pessoal com as placas de ouro que Joseph Smith descobriu em uma colina perto de sua fazenda.1 O peso total desses relatos combinados é certamente impressionante. No entanto, alguns podem se perguntar que outros tipos de evidências, além dessas testemunhas, podem ajudar a verificar a realidade e a autenticidade desse antigo artefato em posse do profeta. Joseph disse que um anjo, que tinha a custódia das placas, o direcionou a uma colina onde elas foram preservadas em uma caixa de pedra,2 juntamente com outras relíquias nefitas.3 Registros sagrados em caixas seladas, guardadas por seres divinos, podem parecer um pouco fantasioso para as sociedades modernas, mas há um grande número de precedentes no mundo antigo.4 A Arca da Aliança, por exemplo, era uma estrutura semelhante a uma caixa, simbolicamente guardada por seres angelicais,5 que continha, entre outros artefatos sagrados, um documento religioso gravado e escrito em material não perecível.6 Documentos de metal, incluindo aqueles feitos de ouro e ligas de ouro, são bem conhecidos no mundo antigo e foram descobertos tanto no Oriente Médio quanto nas Américas.7 De acordo com testemunhas, as placas continham uma parte selada e outra não selada.8 Esse detalhe incomum é notavelmente consistente com uma variedade de documentos duplicados,9 selados e testemunhados da antiguidade.10 [caption id="attachment_2568" align= "alignleft" width = "400"]
Réplica das placas de ouro por David Baird. Fotografia de Daniel Smith[/caption] Várias pessoas relataram de forma independente que as placas estavam unidas por três anéis em forma de "D".11 Aparentemente, esse design não era usado para unir materiais escritos na época de Joseph Smith e provavelmente não era familiar a ele ou a qualquer pessoa em seu ambiente. No entanto, ele é surpreendentemente prático e comprovado na antiguidade. O formato em "D" proporcionava estabilidade, talvez uma maneira de carregar o pesado registro, 12 e a capacidade ideal de armazenamento das placas. 13 É notável que um livro etrusco, datado do tempo em que Leí deixou Jerusalém, também era feito de placas de ouro unidas por anéis na forma de um D. 14 Quanto ao peso, dimensões e aparência física do registro nefita, um número surpreendente de detalhes foi relatado por testemunhas. As pessoas que pegaram as placas estimaram que seu peso estava em torno de 18 a 27 quilos. Testemunhas oculares disseram que tinham cerca de 20 centímetros de comprimento, 15 ou 18 centímetros de largura e 10 ou 15 centímetros de profundidade, com a aparência de ouro.15 Com base nessas descrições, os especialistas em metalurgia sugeriram que as placas foram feitas de uma liga de ouro e cobre chamada Tumbaga, que era bem conhecida na América antiga.16 Vários estudos mostraram que é totalmente plausível que a superfície fornecida por essas placas tenha sido suficiente para produzir o texto em inglês do Livro de Mórmon, supondo que os caracteres gravados dos a partir dos quais ele foi traduzido fossem bastante pequenos.17 [caption id="attachment_2569" align= "alignright" width= "400"]
As Oito Testemunhas de Olinda Reynolds via lds.org[/caption] Por fim, várias testemunhas destacaram a beleza e a aparente antiguidade das gravuras nas placas, que o Livro de Mórmon chama de "egípcio reformado"(Mórmon 9:32).18 Sabe-se agora que antes e durante os dias de Leí, os antigos israelitas implementaram caracteres egípcios em suas tradições escribas.19 Há também evidências linguísticas emergentes que sugerem que o uto-asteca, uma antiga família linguística das Américas, pode ter sido influenciada pelos egípcios.20 Assim, tanto no Velho como no Novo Mundo, há boas razões para aceitar o uso e a adaptação de caracteres egípcios, conforme descrito no Livro de Mórmon. O estudioso da América Antiga John Sorenson, observou: "Em conjunto, as descrições que temos do que foi gravado nas placas de metal sugerem o que alguém poderia dizer após uma leitura ingênua de um documento mesoamericano".21
O porquê
Embora possa ser surpreendente para alguns, as pesquisas em andamento só aumentaram a plausibilidade dos inúmeros relatos sobre as placas. O peso, as dimensões e a composição das placas são confiáveis. A história de sua descoberta é apoiada por um grande número de achados arqueológicos semelhantes. E várias características incomuns do registro, como o fato de ser unido por anéis em forma de D, ter uma parte selada e ser escrito em egípcio reformado, têm uma quantidade surpreendente de corroboração do mundo antigo. Cada detalhe relatado, por mais incomum ou improvável da perspectiva do século XIX, foi verificado à luz da pesquisa dos séculos XX e XXI. Neal Rappleye observou que, em muitos casos, as testemunhas oculares que forneceram esses detalhes consistentes o fizeram "depois de seu afastamento de Joseph, de forma independente e espontânea após questionamentos em interrogatórios (às vezes feitos por entrevistadores céticos), durante uma época em que estavam dispersos e isolados uns dos outros, quando não havia possibilidade de conluio".22 Reconhecendo que tantas testemunhas independentes estão firmemente fundamentadas na realidade das placas, algumas pessoas presumiram que Joseph Smith ou um de seus associados simplesmente as forjaram. No entanto, aqueles que recorrem a essa teoria geralmente não levam em consideração o conhecimento metalúrgico necessário para criar tal objeto.23 [caption id="attachment_2570" align= "alignleft" width = "300"]
Joseph Smith recebe as placas de ouro por Kenneth Riley[/caption] Quem quer que tenha feito as placas precisaria ser proficiente em martelar, dourar, temperar, fundir e gravar registros em metal.24 Precisaria estar familiarizado com as propriedades do ouro, do cobre e talvez da prata.25 Precisaria de muito tempo para criar o objeto, presumivelmente em segredo. E, o mais improvável de tudo, precisariam de uma grande quantidade de ouro! No entanto, o registro histórico sugere que nem Joseph Smith nem qualquer um de seus associados teria a habilidade ou os materiais para realizar tal projeto.26 A realidade das placas de ouro é um elemento-chave na história da Restauração. Se Joseph Smith nunca as possuiu, então o alicerce da Igreja foi construído sobre uma farsa.27 No entanto, se ele realmente possuía um registro antigo, então suas alegações de que traduziu por meio do poder divino são significativamente apoiadas. Parece que, por essa mesma razão, o Senhor forneceu profundas evidências físicas e espirituais para a existência das placas.28 De acordo com o Élder Jeffrey R. Holland, os dois tipos de evidências são importantes porque "a fé verdadeiramente conservadora e as convicções intransigentes vêm com todo o seu poder quando nossa mente e nosso coração estão engajados".29 As placas eram mais do que apenas um artefato finamente trabalhado. Eles continham as mensagens espirituais mais importantes de uma civilização antiga, registradas e preservadas por profetas ao longo de mil anos. Por esta razão, seu conteúdo é muito mais valioso do que os metais preciosos com as quais foram criadas.30 A evidência de sua tangível existência ajuda a confirmar a realidade histórica dos antigos profetas que as criaram, bem como as doutrinas verdadeiras e experiências milagrosas que foram registadas.31 Na opinião do Élder Holland, "a realidade dessas placas, a substância delas, se preferir, e a evidência que temos para elas na forma do Livro de Mórmon estão no coração, bem no centro da esperança, do testemunho e da convicção dessa obra".32 As placas representam significativamente a realidade de Jesus Cristo e a verdade de Seu evangelho restaurado.33 Elas contêm Suas palavras, e aceitá-las é aceitá-Lo.34
Leitura complementar
Warren P. Aston, "The Rings That Bound the Gold Plates Together", Insights 26, no 3. (2006): pp. 3–4. Kirk B. Henrichsen, "How Witnesses Described the ‘Gold Plates’", Journal of Book of Mormon Studies 10, no. 1 (2001): pp. 16–21, 78. John A. Tvedtnes, The Book of Mormon and Other Hidden Books: "Out of Darkness Unto Light", (Provo, UT: FARMS, 2000). Robert F. Smith, "The ‘Golden’ Plates" em Reexploring the Book of Mormon: A Decade of New Research, ed. John W. Welch (Provo, Utah: FARMS, 1992), pp. 275–277. Read H. Putnam, "Were the Golden Plates made of Tumbaga?" The Improvement Era 69, no. 9 (1966): pp. 788–789, 828–831.1. Essas testemunhas incluem Joseph Smith, Jr., as três e oito testemunhas e várias testemunhas informais, incluindo Emma Smith, Lucy Mack Smith, William Smith, Katherine Smith, Mary Whitmer, Josiah Stowell, Joseph Knight, Sr., Alva Beaman e a esposa e filha de Martin Harris. Para a força dessas testemunhas combinadas, ver Neal Rappleye, "‘Idle and Slothful Strange Stories’: Book of Mormon Origins and the Historical Record", Interpreter: A Journal of Mormon Scripture 20 (2016): pp. 21–37; Daniel C. Peterson, "Tangible Restoration: The Witnesses and What They Experienced", apresentação na FairMormon, 2006, disponível em fairmormon.org. Ver também, Book of Mormon Central, "Evidences of the Book of Mormon: Plates", disponível em bookofmormoncentral.org. 2. Várias pessoas afirmaram ter visto a caixa de pedra onde as placas foram enterradas. Ver Michael Hubbard MacKay e Gerrit J. Dirkmaat, From Darkness unto Light: Joseph Smith’s Translation and Publication of the Book of Mormon (Salt Lake City y Provo, UT: Deseret Book e Religious Studies Center, Brigham Young University, 2015), pp. 9–10. 3. Embora não saibamos quantas relíquias nefitas sagradas foram mantidas naquela caixa de pedra, sabemos com certeza que pelo menos tinha o peitoral e os intérpretes nefitas. Para saber mais sobre esses artefatos, ver Don Bradley, "Piercing the Veil: Temple Worship in the Lost 116 Pages", apresentação na FairMormon, 2012, disponível em fairmormon.org. 4. Ver John A. Tvedtnes, The Book of Mormon and Other Hidden Books: "Out of Darkness Unto Light" (Provo, UT: FARMS, 2000). 5. Ver Êxodo 25:19–20; cf. Gênesis 3:24; Moisés 4:31; Alma 42:2. 6. Ver Tvedtnes, The Book of Mormon and Other Hidden Books, pp. 33–35, 119–121, 161; Bradley, "Piercing the Veil", disponível em fairmormon.org. 7. Ver Tvedtnes, The Book of Mormon and Other Hidden Books; William J. Hamblin, "Metal Plates and the Book of Mormon", in Pressing Forward with the Book of Mormon: The FARMS Updates of the 1990s, ed. John W. Welch e Melvin J. Thorne (Provo, UT: FARMS, 1999), pp. 20–22; William J. Adams, Jr., "Notes and Communications: Lehi's Jerusalem and Writing on Metal Plates", Journal of Book of Mormon Studies 3, no. 1 (1994): pp. 204–204; H. Curtis Wright, "Ancient Burials of Metal Documents in Stone Boxes", em By Study and Also By Faith: Essays in Honor of Hugh W. Nibley, Volume 2, ed. John M. Lundquist e Stephen D. Ricks (Salt Lake City e Provo, UT: Deseret Book and FARMS, 1990), pp. 273-334; Paul R. Cheesman, Ancient Writing on Metal Plates: Archaeological Findings Support Mormon Claims (Bountiful, UT: Horizon, 1985); Paul R. Cheesman, "Ancient Writing on Metal Plates", Ensign, outubro de 1979, disponível em lds.org; H. Curtis Wright, "Metallic Documents of Antiquity," BYU Studies Quarterly 10, no. 4 (1970): pp. 457–477; Daniel Johnson, "Metals and Gold Plates in Mesoamerica", presentación en BMAF, 2010, disponível em bmaf.org; William J. Hamblin, "Sacred Writing on Metal Plates in the Ancient Mediterranean", FARMS Review 19, no. 1 (2007): pp. 37–54. 8. Kirk B. Henrichsen, "How Witnesses Described the ‘Gold Plates’", Journal of Book of Mormon Studies 10, no. 1 (2001): pp. 18–19. 9. O artigo em inglês diz "doubled"ou dobro. Neste contexto, "doubled" significa simplesmente duplicado. Muitas vezes, uma cópia de um documento era selada de uma maneira, enquanto a outra cópia estava disponível para qualquer pessoa que desejasse revisar seu conteúdo. As duas cópias eram tipicamente unidas ou colocadas juntas de alguma forma. O documento selado ajudou a autenticar o documento acessível se surgisse uma dúvida sobre sua legitimidade. 10. Ver a Central das Escrituras, "Por que um livro seria selado? (2 Néfi 27:10)", KnoWhy 53 (7 de março de 2017); John W. Welch, "Doubled, Sealed, Witnessed Documents: From the Ancient World to the Book of Mormon", em Mormons, Scripture, and the Ancient World: Studies in Honor of John L. Sorenson, ed. Davis Bitton (Provo, UT: FARMS, 1998), pp. 391–444; John W. Welch e Kelsey D. Lambert, " Two Ancient Roman Plates", BYU Studies 45, no. 2 (2006): pp. 55–76. 11. Henrichsen, "How Witnesses Described the ‘Gold Plates’", 19. 12. Orson Pratt observou: "Na parte de trás das placas estavam os anéis, que as mantinham juntas e através dos quais uma haste poderia ser facilmente passada, ajudando a carregá-las com mais conveniência. Henrichsen, "How Witnesses Described the ‘Gold Plates’", 19. 13. Ver Warren P. Aston, "The Rings That Bound the Gold Plates Together", Insights 26, no 3. (2006): pp. 3–4; Jeff Lindsay, "A ‘D’ for Plausibility of the Gold Plates: The Book of Mormon in an Interesting Bind", disponível em mormanity.blogspot.com. Aparentemente, quem produziu as placas precisaria de habilidades metalúrgicas competentes para criar os anéis. Aqueles que tentaram replicar as placas descobriram que os orifícios em cada folha de metal precisariam ser "esculpidos de uma maneira mais alongada do que os próprios anéis" e também que "não pode[riam] estar muito próximos das bordas ou quebrariam". "A Model of the Plates", feito por Steven Pratt, New Era, julho de 2007, disponível em lds.org 14. Ver John A. Tvedtnes, " Etruscan Gold Book from 600 B.C. Discovered", Insights 23, no. 167 (2003): pp. 1, 6; " Out of the Dust", Journal of Book of Mormon Studies 14, no. 2 (2006): p. 65. 15. Henrichsen, "How Witnesses Described the ‘Gold Plates’", pp. 16–21; Robert F. Smith, "The ‘Golden’ Plates" in Reexploring the Book of Mormon: A Decade of New Research, ed. John W. Welch (Provo, Utah: FARMS, 1992), pp. 275–277. 16. Ver a Central do Livro de Mórmon, "Que tipo de metal Néfi usou para fazer as placas? (1 Néfi 19:1)", KnoWhy 22 (26 de janeiro de 2017); Jerry D. Grover, Jr., Ziff, Magic Goggles, and Golden Plates: The Etymology of Zyf and a Metallurgical Analysis of the Book of Mormon Plates (Provo, UT: Grover Publishing, 2015); " Of What Material Were the Plates?" Journal of Book of Mormon Studies 10, no. 1 (2001): p. 21; Read H. Putnam, "Were the Golden Plates made of Tumbaga?" Improvement Era 69, no. 9 (1966): pp. 788–789, 828–831. 17. Ver Bruce E. Dale, "How Big A Book? Estimating the Total Surface Area of the Book of Mormon Plates", Interpreter: A Journal of Mormon Scripture 25 (2017): pp. 261–268; Janne M. Sjodahl, "The Book of Mormon Plates", Journal of Book of Mormon Studies 10, no. 1 (2001): pp. 22–24, 79; John Gee, "Epigraphic Considerations on Janne Sjodahl’s Experiment with Nephite Writing", Journal of Book of Mormon Studies 10, no. 1 (2001): pp. 25, 79. 18. Testemunhas disseram que as gravuras estavam em ambos os lados das placas. Ver Henrichsen, "How Witnesses Described the ‘Gold Plates’", pp. 20–21. 19. Ver a Central do Livro de Mórmon, "Os antigos israelitas escreviam em egípcio? (1 Néfi 1:2)", KnoWhy 4 (28 de dezembro de 2016). 20. Para pesquisas acadêmicas que apoiam essa afirmação, ver Brian D. Stubbs, Exploring the Explanatory Power of Semitic and Egyptian in Uto-Aztecan (Provo, UT: Grover Publications, 2015). Os resultados deste estudo foram adaptados para um público mais geral em Brian D. Stubbs, Changes in Languages: From Nephi to Now (Blanding, UT: Four Corners Digital Design, 2016). Para a pesquisa de Stubbs por linguistas competentes, ver John S. Robertson, "Exploring Egyptian and Uto-Aztecan Languages", Interpreter: A Journal of Mormon Scripture 25 (2017): pp. 103–116; Dirk Elzinga, Review of Exploring the Explanatory Power of Semitic and Egyptian in Uto-Aztecan, BYU Studies Quarterly, 55, no 4 (2016): pp. 172–176. Ver também, Jeff Lindsay, "The Next Big Thing in LDS Apologetics: Strong Semitic and Egyptian Elements in Uto-Aztecan Languages", Interpreter: A Journal of Mormon Scripture 26 (2017): pp. 227–267. 21. John L. Sorenson, Mormon’s Codex: An Ancient American Book (Salt Lake City e Provo, UT: Deseret Book e Neal A. Maxwell Institute for Religious Scholarship, 2013), p. 701. 22. Rappleye, " ‘Idle and Slothful Strange Stories’", p. 35. 23. Ver Shanna Butler, "A Golden Opportunity", New Era (February 2006): pp. 34–37; "A Model of the Plates", de Steven Pratt, disponível em lds.org. 24. Ver Read H. Putnam, "Were the Golden Plates made of Tumbaga?" The Improvement Era 69, no. 9 (1966): p. 788. 25. Às vezes, mas nem sempre, a prata era adicionada ao ouro e ao cobre para a liga Tumbaga. Ver Putnam, "Were the Golden Plates made of Tumbaga?" 789. Martin Harris também comentou que os anéis que uniam as placas eram feitos de prata. Ver Henrichsen, "How Witnesses Described the ‘Gold Plates’", 19. 26. Ver William J. Hamblin, " An Apologist for the Critics: Brent Lee Metcalfe’s Assumptions and Methodologies", Review of Books on the Book of Mormon 6, no. 1 (1994): pp. 462–470; Daniel C. Peterson, " Editor’s Introduction: ‘In the Hope That Something Will Stick’: Changing Explanations for the Book of Mormon", FARMS Review 16, no. 2 (2004): xxviii; Peterson, "Tangible Restoration", pp. 32–33; Rappleye, " ‘Idle and Slothful Strange Stories’", pp. 33–34. 27. Ver Tad R. Callister, "The Book of Mormon: A Book from God", Ensign or Liahona, novembrode 2011, disponível em lds.org: "Joseph Smith declarou que um anjo de Deus o levou às placas de ouro, que continham os escritos dos profetas da América antiga, e que ele as traduziu por poderes divinos. Se essa história for verdadeira, então o Livro de Mórmon é uma escritura sagrada, assim como afirma ser; se não, é um engano sofisticado, mas diabólico." 28. As três testemunhas tiveram uma experiência sobrenatural, mas também completamente discernível e descritível com as placas e outras relíquias nefitas. Em uma visão, eles viram um anjo que primeiro os entregou a Joseph Smith. O anjo apresentou os artefatos diante de seus olhos. E ouviram uma voz do céu confirmando a veracidade da tradução das placas. Em contraste, a experiência das oito testemunhas era estritamente natural. Em circunstâncias bastante normais, cada um podia tocar e pesar as placas por conta própria. O estudioso literário Terryl Givens explicou: "Tomadas em conjunto, as duas experiências parecem calculadas para fornecer um espectro de evidências que satisfazem uma série de critérios para acreditar". Terryl L. Givens, By the Hand of Mormon: The American Scripture that Launched a New World Religion (New York, NY: Oxford University Press, 2002), 40. 29. Ver Jeffrey R. Holland, "The Greatness of the Evidence", Chiasmus Jubilee, 16 de agosto de 2017, disponível em bookofmormoncentral.org. Para obter a transcrição em inglês da conferência, consulte "Elder Holland Speaks at Book of Mormon Chiasmus Conference", em mormonnewsroom.org. 30. Ver Mórmon 8:14. 31. Ver Paul Y. Hoskisson, ed., Historicity and the Latter-day Saint Scriptures (Provo, UT: Religious Studies Center, Brigham Young University, 2001); Stephen O. Smoot, "The Imperative for a Historical Book of Mormon", em The Interpreter Foundation (blog), 20 de outubro de 2013, disponível em mormoninterpreter.com. 32. Ver Holland, "The Greatness of the Evidence", disponível em bookofmormoncentral.org; "Élder Holland Speaks at Bookof Mormon Chiasmus Conference", em mormonnewsroom.org. 33. Ver a Central do Livro de Mórmon, "Foram necessárias as placas para traduzir o Livro de Mórmon? (Mosias 1:6)", KnoWhy 366 (23 de maio de 2018). Quanto à importância do Livro de Mórmon como sinal da Restauração, ver a Central do Livro de Mórmon, "Por que o Livro de Mórmon é tão importante para a Restauração? (Mórmon 9:36)", KnoWhy 281, (1 de janeiro de 2018). 34. Ver Éter 4:8–11; D&C 5:4–20.